segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Anticoncepcional Yasmim

Anvisa alerta sobre risco de trombose em usuárias de anticoncepcionais



Publicação: 31/10/2011 11:37 
 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta segunda-feira uma alerta às mulheres que tomam anticoncepcionais combinados (com dois tipos de hormônio). A informação é que o uso frequente de anticontraceptivos que contém o hormônio drospirenona pode elevar o risco de formação de coágulos, assim como trombose venosa e tromboembolia pulmonar.
A informação é baseada nos resultados em um estudo feito entre 2001 e 2009 com mulheres dinarmaqueses que tinham entre 19 e 49 anos e que não engravidaram nem tinham em seu histórico doenças trombóticas. O estudo ganhou destaque após ser publicada na respeitada revista acadêmica British Medical Journal (BMJ) e no sítio eletrônico da agência norte-americana para medicamentos e alimentos, o Food and Drugs Administration (FDA).

As pilulas combinadas ganharam popularidade por diminuirem os efeitos colaterais comuns nos anticoncepcionais, como inchaço, ganho de peso, dores de cabeça e diminuição de libido, já que são feitas com quantidades diferenciadas de hormônio.

Os pacientes que fazem uso de anticoncepcionais com o hormônio drospirenona (um hormônio similar à progesterona que o corpo produz), como Yasmin e Yaz da farmacêutica BayerHealthCare , devem seguir todas as recomendações médicas, segundo a Anvisa, e comunica-lo no caso de qualquer reação adversa durante o uso, mesmo que as reações estejam na bula.

Segundo a Bayer, fabricante de 10 tipos de anticoncepcionais combinados,  "o tromboembulismo é raro na população em geral, mas é durante a gravidez que o risco aumenta. Sendo que uma pesquisa feita pelo laboratório apresentou 60 casos de trombose entre mulheres grávidas, em 100 mil, enquanto em usuárias de anticoncepcional houve de 20 a 40 casos e mulheres que não tomavam contraceptivos apresentaram de 5 a 10 casos".

A Anvisa informou ainda que continua favorável ao uso, mesmo sem concluir um “parecer definitivo” e permanece acompanhando o assunto.

Maíra Cabral - Estado de Minas - www.EM.com.br

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