quarta-feira, 26 de outubro de 2011

energia SOLAR


Uma pequena introdução do que PROMETE ser a grande busca para o futuro a curto prazo. A busca pelo aproveitamente da maior ENERGIA disponível para nós seres humanos, no momento. A energia SOLAR.

O Sol Sun symbol.svg
The Sun by the Atmospheric Imaging Assembly of NASA's Solar Dynamics Observatory - 20100819.jpg

Aqueça a água com a força do SOL

Conheça as vantagens e desvantagens do sistema de aquecimento solar

26/10/2011 07:56

A preocupação com o consumo de energia e de água tornou-se uma realidade. Na hora de optar por um sistema de aquecimento de água surge a dúvida sobre qual deles optar: elétrico, acumulação, gás, solar ou eólico. Ao menos no município de São Paulo – e em breve em outras cidades e Estados –, desde 2008 a legislação deu um passo para desintegrar a dúvida, tornando obrigatório para as residências novas, que tenham quatro ou mais banheiros a instalação do sistema de aquecimento solar e para as com até três banheiros prever infraestrutura para futura instalação do sistema.
O conjunto deve ser dimensionado para suprir no mínimo 40% da demanda de energia anual necessária para aquecimento da água. A lei também se aplica a residências novas ou antigas que construírem piscinas aquecidas.

Um sistema de aquecimento solar tradicional é composto minimamente por:
- Placas solares - placas metálicas pintadas de preto com tubulação de cobre e coberta com vidro. A função das placas é transformar em calor a luz do sol e aquecer a água que circula nesses painéis.
- Reservatório (boiler) - feito com chapa metálica e isolamento térmico, armazena a água aquecida.
- Caixa d’água – reservatório convencional para armazenar água fria.
A água fria da caixa entra no reservatório, segue para circular pela placa solar e retorna ao reservatório, aquecida. A diferença de densidade entre água quente e fria promove a circulação da água dentro do reservatório. A água aquecida segue para os pontos de uso – chuveiros e torneiras –, onde será misturada com água fria ou não, dependendo do critério do usuário.

Foto: Divulgação
Modelo de um aquecedor solar tradicional
Para obtenção de água quente indeterminadamente é necessário algum sistema complementar para os dias nublados ou chuvosos. A complementação pode ser feita com uma resistência elétrica ou a gás. Um controlador de temperatura aciona a resistência quando a água não atinge a temperatura determinada, esquentando-a.
A complementação a gás é feita com aquecedor de passagem, com tecnologia para a entrada de água quente e não apenas fria, como a maioria dos equipamentos. Pode ser feita de duas formas: a água do boiler entra num aquecedor de passagem com capacidade para de 14 litros a 18 litros por minuto, e depois volta para o boiler para ser distribuída, ou a água do boiler passa pelo aquecedor e dali segue direto para os pontos de uso. Nesse último caso, a capacidade do aquecedor deve ser maior – isso dependerá do número de pontos aquecidos –, por exemplo, de 32 litros a 36 litros por minuto, pois irá atender diretamente ao consumo.
Caso o chuveiro tenha uma vazão maior do que a capacidade de aquecimento do sistema, a qualidade do banho poderá ser comprometida, já que a quantidade de água quente poderá ser menor do que o necessário. Então, fique atento à escolha também do chuveiro.
O dimensionamento e a instalação corretos são fundamentais para o melhor aproveitamento do sistema. As placas devem estar posicionadas em local alto da edificação e voltadas para a face mais ensolarada. Uma recomendação é que o boiler fique numa posição mais alta do que as placas e mais baixa do que a caixa d’água. Procure uma empresa especializada que analise a situação do seu imóvel.
Todo o encanamento que transporta a água quente deve ser de cobre ou PVC especial e estar protegido com isolamento térmico apropriado para minimizar perda de calor. Outra recomendação, principalmente em regiões com muita variação de temperatura, é a instalação de uma válvula anticongelamento, que evita que a água congele dentro das placas em um período de baixa temperatura. Se houver pressurizador, esse equipamento poderá ser dispensado.


A grande vantagem do sistema é diminuir a dependência da energia elétrica ou a gás. A desvantagem é o custo inicial do equipamento. Em relação à manutenção, se se tratar de peças novas, os gastos serão pequenos. Mas no caso de sistemas antigos, conseguir uma empresa que faça esse serviço ou recupere uma placa velha é tarefa complicada. Cada uma só quer assistir placas de sua própria fabricação, deixando órfãos os que têm sistemas de algum fabricante que não existe mais. Na maioria dos casos, o consumidor é aconselhado pelos fabricantes a comprar placas novas, descartando as usadas, já que o custo do conserto não compensa.
Outra questão importante é o desperdício de água. Até a água quente chegar ao ponto de saída – chuveiro ou torneira – escoará a água fria armazenada no encanamento. Depois, ainda será necessário equilibrar a temperatura até o grau desejado. Nesse período, serão litros de água jogados fora, bem como a grande quantidade de energia usada para o aquecimento, que precisou ser resfriado posteriormente. Esta desvantagem é intrínseca aos demais sistemas que misturam água quente e fria (boiler com aquecimento elétrico ou a gás).

Fonte: www.iG.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário